Com essa afirmação, o professor Luiz
Carlos Molion, diretor do Instituto de Ciências Atmosféricas da
Universidade Federal de Alagoas (UFAL), pretende desmistificar a teoria
de que o aquecimento do planeta é resultado das atividades humanas, que
liberam gás carbônico (CO2) e metano (CH4) .
Luiz Carlos Molion proferiu a palestra de abertura da XVIII Semana de
Ciência, Tecnologia e Cultura (CIENTEC ) da UFRN, na manhã desta
terça-feira, 23, no auditório da reitoria, abordando o tema “Energias
Renováveis e Mudanças Climáticas”.
O palestrante falou que hoje o mundo vive num impasse: diante da
hipótese de que esses gases sejam os causadores do aquecimento global,
por outro lado a matriz energética do mundo depende em 80% de
combustíveis chamados fósseis (carvão mineral e petróleo), que por sua
vez emitem esses gases. “O mundo precisa de energia para crescer e não
se pode liberar esses gases”, questiona.
Em sua palestra, Molion pretendeu demonstrar que o aquecimento já
terminou e os gases emitidos pelas ações humanas “não interferem no
aquecimento global, devido ao fato de que o sol está no mínimo de
atividade, o que ocorre somente a cada 100 anos”. Segundo ele, o sol
entrou no mínimo de atividades em dezembro de 2008 e por isso os oceanos
estão esfriando.“Esses dois fatores indicam que teremos um
resfriamento global, e não aquecimento, nos próximos 20 anos. “Até
2030/2032”, exemplificou Molion.
Luiz Carlos Molion acredita que por trás dessa “propaganda” de
aquecimento global, existem interesses econômicos dos países
desenvolvidos, que ele chama de “neocolonialista” (países que dominam
pela tecnologia e sistema financeiro). Ele cita o exemplo dos EUA, que
não assinaram o Protocolo de Kyoto, porque estão explorando o que se
chama de “gás de rocha, que tem um impacto ambiental violento”,
explicou.
Em sua palestra, Molion falou ainda sobre as energias renováveis –
solar, eólica (esta, na sua opinião, extremamente duvidosa) – biomassa
e, no caso do Brasil, o óleo das palmeiras nativas, mostrando que em
várias regiões do País existem potenciais diferentes com relação às
energias renováveis.
Leia mais sobre a abertura da XVIII CIENTEC na página da UFRN:
http://www.sistemas.ufrn.br/portalufrn/PT/noticia/8806720
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